Cotidiano
Vestibular da UEL reúne quase 15 mil alunos

O primeiro dia do Vestibular UEL 2026 registrou uma abstenção de 14,68% em relação ao total de 17.296 inscritos, o que equivale a cerca de 2.539 candidatos que deixaram de fazer a Prova de Conhecimentos Gerais e a Prova de Redação, aplicadas nesse domingo (26). O percentual representa uma queda considerável em relação ao concurso passado, quando o volume de ausentes chegou à marca de 20,6%.
Segundo a coordenadora da Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops), Sandra Garcia, a realização do Vestibular em datas que não coincidissem com feriados ou com outros grandes vestibulares do País, com exceção da Unicamp, possibilitou a redução da abstenção. “Além disso, estamos voltando a realizar o Vestibular em outubro, o que possibilita a divulgação dos resultados ainda neste ano”, complementa.
Outro ponto que mereceu destaque na avaliação da coordenadora da Cops foi o alto número de candidatos que tiveram seus documentos perdidos. Segundo Sandra Garcia, a Central de Atendimento dos candidatos, responsável por auxiliá-los nesse tipo de situação, registrou apenas na manhã de domingo 61 casos de candidatos sem a documentação necessária para fazer as provas.
A Prova de Conhecimentos Gerais foi constituída de 60 questões de todo o conteúdo do Ensino Médio, distribuídas entre as seguintes disciplinas: Artes, Biologia, Filosofia, Sociologia, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e Literaturas em Língua Portuguesa, Língua Estrangeira (Espanhol ou Inglês), Matemática e Química. O tema geral da prova foi “Fenômenos”, sejam eles sociais, culturais, ambientais, os quais foram abordados ao longo das questões.
Pela primeira vez, a UEL cobrou um conteúdo relacionado a álbuns musicais, incluindo duas questões do célebre álbum da banda Titãs, “Cabeça Dinossauro”, lançado em 1986. A prova trouxe as canções “Homem Primata” e “Família” em conteúdos que exigiram conhecimentos sobre Língua Portuguesa e Sociologia.
Ainda neste domingo, outro desafio proposto aos candidatos foi a Prova de Redação, cujo tema foi “Viver o sonho do outro é sobreviver. Mas viver o próprio desejo é, enfim, existir”. O estudante foi desafiado a refletir sobre os sonhos próprios e não os sonhos que sonham por eles e redigir um texto dissertativo argumentativo. O texto base foi “Quando o sonho não é seu: frustração de perseguir ideias alheias“, publicado pela Folha de Londrina.
Texto e foto: reprodução/AENPR, com edição NH Notícias









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