Agronegócio

Produção de feijão no Paraná deve ser 24% maior do que em 2021

Esse desempenho é assegurado pelos agricultores familiares, que são maioria na atividade que apresenta bom potencial de rentabilidade e gera grandes impactos econômicos e sociais no Estado. O Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral) aponta que em 2022 nossa produção de feijão deve atingir a marca de 242,9 mil toneladas, um aumento de 24% em relação ao ano passado.

 

As chuvas no final de setembro e início de outubro atrapalharam o plantio, mas não foram significativas para prejudicar a produção. Mas a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), demonstra preocupação porque a safra 2021/2022 é a menor área cultivada de feijão desde 1976. A redução da área de plantio nos últimos dez anos foi de 30 % no Paraná – comparando 2022 com ano passado, a queda foi de 13%.

 

Contudo, há quem prefira olhar par a metade cheia do copo, ou neste caso, para o lado mais cheio de feijão no prato. Em recente entrevista para o portal Rural News, Marcelo Fernando Lüders, presidente do Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão, Pulses e Colheitas Especiais), salientou o Brasil tem potencial para se tornar um grande exportador para um mercado de mais de 70 países, se aproveitar o momento privilegiado que o país vive no cenário mundial.

 

“O mundo vai precisar cada vez mais de feijões. O caminho começa pela certificação de sementes e pela inserção de novas variedades de feijões que não são consumidos em grande escala no Brasil, mas tem grande mercado no exterior”. Marcelo Fernando Lüders afirmou ainda que o produtor deve aprender a visualizar as possibilidades do mercado, investir na especialização e em boas sementes para ter uma boa produtividade e conseguir bons resultados com a cultura.

 

Parceiro do Grupo Ric no Prêmio Orgulho da Terra o IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná) mantém há quase 40 anos o Programa Grãos: Feijão e Cereais de Inverno. Um dos destaques do programa que está em andamento é o desenvolvimento de cultivares de feijoeiro para o mercado interno e externo, com alto potencial de rendimento, resistentes a fatores edafoclimáticos adversos e grãos com boas características tecnológicas e nutricionais.

 

Ao longo de quatro décadas os técnicos do IDR- Paraná já desenvolveram 38 cultivares de feijão, além do protocolo para manejo integrado de pragas (MIP-Feijão), tecnologia para fixação biológica de nitrogênio e métodos para o manejo sustentável das principais doenças. Muitos dos cases que serão avaliados pelos técnicos da segunda edição da premiação participam do programa do IDR-Paraná.

 

O Prêmio Orgulho da Terra 2022 é apresentado por Banco do Brasil e conta com o patrocínio de Globoaves, C Vale Cooperativa e Itaipu Binacional. Uma realização do Grupo RIC em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDPR-Paraná) e o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). Saiba mais sobre a premiação em ricmais.com.br/orgulhodaterra.

 

O Prêmio Orgulho da Terra 2022 é apresentado por Banco do Brasil e conta com o patrocínio de Globoaves, C Vale Cooperativa e Itaipu Binacional.

 

Texto: reprodução/RIC Mais

Foto: reprodução/ilustrativa

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