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Polícia do Paraná prende 14 pessoas em operação do Maio Laranja, ação de combate ao abuso infantil

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu 14 pessoas durante uma operação de combate ao abuso e à exploração sexual infantil, deflagrada nessa quinta-feira (17), sendo 11 por cumprimento de mandado e três em flagrante. A ação ocorreu em 21 municípios do Paraná.

 

A operação teve como intuito reforçar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18 de maio) e faz parte da campanha do Maio Laranja. “Esta é uma data fundamental para conscientizarmos a população sobre a importância de preservarmos a integridade das crianças e adolescentes, além de tirarmos de circulação indivíduos que cometeram este tipo de crime”, ressalta a delegada-chefe da Divisão de Polícia Especializada, Luciana Novaes.

 

O delegado titular do Núcleo de Proteção à Criação e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) na Capital, Rodrigo Rederde, reforça que o objetivo é tirar de circulação indivíduos que cometeram os crimes de violência e abuso sexual contra vulneráveis. “É uma operação de resposta a esses crimes cometidos contra crianças e adolescentes. Tiramos de circulação várias dessas pessoas envolvidas com o abuso sexual infantil. As investigações continuam. Para nós é muito importante o dia D de combate ao abuso sexual de vulneráveis”, explica Rederde.

 

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi instituído oficialmente no País através da lei nº 9.970, de 17 de maio de 2000. Anualmente, a PCPR realiza campanhas e ações para marcar a data com a finalidade de mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes.

 

Durante a primeira quinzena de maio foram realizadas 45 palestras e ações comunitárias para mais de 2.497 pessoas. As ações tiveram como público-alvo crianças e adolescentes, de 6 a 17 anos, e a rede de apoio. Foram abordados temas como o semáforo do toque e o combate aos abusos sexuais.

 

Texto e foto: reprodução/AENPR, com edição NH Notícias

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