Cotidiano

Número de mortos em incêndios no Havaí chega a 80

Equipes de bombeiros conseguiram fazer progresso no combate aos incêndios florestais e no resgate aos corpos na ilha de Maui, no estado norte-americano do Havaí, nesse sábado (12). Os incêndios já mataram pelo menos 80 pessoas, dizem as autoridades.

 

Ainda não se sabe quantas pessoas continuam desaparecidas depois que incêndios florestais no início desta semana começaram a devastar bairros no oeste de Maui, onde o fogo reduziu grande parte da cidade histórica de Lahaina a cinzas.

 

As chamas, provocadas pelos fortes ventos do furacão Dora a centenas de quilômetros da costa, se tornaram o desastre natural mais mortífero no Havaí desde a criação do estado em 1959.

 

Na noite de sexta-feira (11), todos os três incêndios ainda estavam ativos. E embora tenha havido algumas melhorias na contenção, o risco de novos focos permanece.

 

As pessoas estavam deixando Kaanapali na noite de sexta-feira após detectarem um incêndio no bairro, que fica a cerca de 6,5 km ao norte de Lahaina, disse a polícia de Maui. O incêndio foi 100% contido, segundo autoridades do condado.

 

Autoridades de Maui disseram, na tarde de sexta-feira, que o incêndio em Lahaina estava 85% contido. No dia anterior, o número divulgado era 80%.

 

O incêndio de Pulehu — localizado mais a leste em Kihei — estava 80% contido na sexta-feira, outro sinal de melhora em relação aos 70% de quinta-feira (10). Um terceiro incêndio nas colinas do interior de Maui estava 50% contido na sexta-feira, disseram autoridades.

 

Enquanto isso, as equipes de busca e recuperação estão usando cães para encontrar os desaparecidos e a crescente possibilidade de mais vítimas falecidas.

 

Até agora, as equipes não olharam dentro dos prédios, disse o prefeito do condado de Maui, Richard Bissen, na sexta-feira. As mortes em Lahaina confirmadas na tarde de sexta-feira provavelmente aconteceram ao ar livre enquanto as pessoas tentavam escapar das chamas, disse o governador do Havaí, Josh Green, à CNN.

 

“Sem dúvida, haverá mais fatalidades. Não sabemos, em última análise, quantos terão ocorrido”, disse Green, observando que as autoridades devem ter uma ideia melhor disso dentro de dias.

 

Texto: reprodução/CNN Brasil, com edição NH Notícias
Foto: reprodução

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