Mortes e internações por uso de álcool crescem entre mulheres

Um risco que muitas pessoas correm sem se dar conta. Entre 2010 e 2021 as internações (-8,8%) e mortes (-4,8%) provocadas pelo consumo de álcool diminuíram no país.

Os atendimentos concentrados da pandemia podem ter levado à subnotificação dos casos. Entre os registrados, mortes (-8%) e internações (-13%) de homens tiveram queda, enquanto as das mulheres, cresceram: 7,5% mortes e 5% internações. Os dados são do centro de informações sobre saúde e álcool.

Para elas, o consumo abusivo é caracterizado por quatro doses num período de até 3 horas. O equivalente a 4 latas de cerveja, 600 ml de vinho ou 4 shots de destilados. Para eles, o volume é maior: cinco doses.

Seja para homens ou mulheres, segundo a organização mundial da saúde não há padrão seguro para o consumo de álcool. Os parâmetros de moderação têm o objetivo de identificar uma redução no risco de internações e mortes. O problema é reconhecer esse limite.

Cerca de 75% dos consumidores abusivos acreditam beber de forma moderada. Apenas 13% deles reconhecem que precisam mudar seus hábitos.

Texto: reprodução/Band Jornalismo, com edição NH Notícias
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