Cotidiano

“Médica disse que eu era um milagre”, adolescente de Manoel Ribas fala sobre recuperação após receber medula da irmã

O NH Notícias segue acompanhando a adolescente Camila Esser (17 anos), de Manoel Ribas, na sua luta contra a leucemia.

 

A última informação divulgada por aqui foi que Camila iria receber o transplante de medula de sua irmã Fátima da Silva Esser (6 anos) (https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=pfbid0dKn7tuvP6om61JrmTc2xjKAC9BeTkwk6qSP7jgjMuV535eWuYEK4e1WopRtYC3B1l&id=100070466965633 ).

 

ATUALIZAÇÃO

 

O NH entrou em contato com a adolescente para saber da situação e ela falou sobre sua recuperação. O transplante ocorreu bem. Entretanto, nesse meio tempo, as reações da quimioterapia começaram aparecer. A adolescente teve que ir para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pois seu coração, rins e pulmões estavam sofrendo.

 

“Dores insuportáveis. Mesmo com morfina e remédios mais fortes, não controlava, por causa disso precisei de intubação. Na intubação tive hemorragia pulmonar. Quando aconteceu a hemorragia, minha medula tinha ‘pegado’ no dia anterior. Então, meu sangue estava zerado de seus componentes”, contou Camila.

 

 

Em contato com a mãe, a médica explicou que seria quase impossível controlar a hemorragia. Entretanto, como muitos dizem, “a fé move montanhas”. 

 

“Minha mãe se ajoelhou e rezou pedindo para Deus que fizesse a vontade dele, e, se fosse a minha hora, ela aceitava, mas, mesmo assim, pedia por mais uma chance, pois eu tinha acabado de pegar a medula. Então, ela sentiu uma paz e confiança de que tudo daria certo”, reitera a adolescente.

 

MILAGRE

 

A hemorragia foi controlada, mas os médicos deixaram claro que Camila poderia falecer a qualquer momento. A jovem ficou sete dias entubada e acordou “outra pessoa”. 

 

“Após alguns dias, minha mãe perguntou à Dra. sobre meu quadro, a médica começou a chorar e disse que, pelo conhecimento dela, eu era um milagre, pois recebia três bolsas de plaquetas por dia e mesmo assim se mantinha em 0, e que, em casos de hemorragia pulmonar, em pós-transplantados, a chance de morte era de 95% a 100%”, destacou a sobrevivente.

 

Pela ciência e pela fé, hoje, Camila está bem. Ela ainda permanece em Curitiba, mas fora do hospital e tem alta prevista para a segunda quinzena de dezembro.

 

Texto: jornalista Lucas Herdt/NH Notícias

Foto: arquivo pessoal

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