Cotidiano

Mãe e filha de Cândido de Abreu realizam sonho de estudar juntas

No Polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB) de Cândido de Abreu, histórias de superação e transformação de vidas estão se tornando cada vez mais comuns. Um exemplo inspirador é o da Jaqueline Aparecida Lima Bryk e da filha Hallana Lima Bryk, que hoje compartilham não apenas o mesmo lar, mas também os mesmos sonhos acadêmicos.

 

As duas são alunas do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), oferecido na modalidade a distância, com apoio presencial no Polo de Cândido de Abreu. Jaqueline, atualmente no 3º período, conta com emoção que sempre sonhou em fazer uma faculdade, mas por muitos anos essa oportunidade parecia distante.

 

“Trabalhar e cuidar da família sempre foram minhas prioridades, mas o sonho de estudar nunca saiu do meu coração. Quando soube que poderia fazer Pedagogia aqui mesmo, no meu município, não pensei duas vezes. Hoje estou realizando esse sonho”, relata Jaqueline.

 

Hallana, que está no 1º período do mesmo curso, diz que ter a mãe como colega de turma é uma motivação diária. “Ela sempre me incentivou a estudar e nunca desistir dos meus objetivos. Agora estamos vivendo isso juntas. É muito gratificante”, afirma.

 

O Polo UAB de Cândido de Abreu, que hoje atende alunos de vários municípios da região, tem sido uma verdadeira ferramenta de transformação social. Segundo Jaqueline, a existência do Polo foi fundamental: “Se não fosse essa oportunidade aqui, perto de casa, eu não conseguiria fazer uma faculdade. Não teria condições de viajar todos os dias para outra cidade.”

 

Histórias como a delas reforçam a importância de políticas públicas de educação que levem a universidade para o interior. O acesso ao ensino superior gratuito e de qualidade tem mudado realidades, construído novos caminhos e, principalmente, aproximado gerações em torno de um mesmo sonho: a educação.

 

“Ver minha mãe estudando, se dedicando, me inspira todos os dias. Ela é o meu maior exemplo de força e perseverança”, conclui Hallana, com orgulho.

 

Texto e foto: reprodução/assessoria, com edição NH Notícias

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