Cotidiano

Indústria da água mineral movimenta R$ 341,2 milhões no Paraná

Bebidas paranaenses ganham destaque no mercado nacional. Foto: Jose Fernando Ogura/AEN

A indústria da água mineral movimentou R$ 341,28 milhões no Paraná em 2024, um incremento de 41% em relação ao ano anterior (R$ 242,03 milhões). O montante é resultado da comercialização, no ano passado, de 487,57 milhões de litros, 28,7% a mais do que em 2023 (378,87 milhões). O levantamento integra o terceiro informe mineral de 2025, divulgado pelo Instituto Água e Terra (IAT) nessa terça-feira (10).

 

Ainda de acordo com o relatório, a exploração da água obtida diretamente de fontes naturais ou por meio de extração subterrânea, seja para consumo, composição de produtos industrializados ou produzida pelas empresas de turismo para fins de balneabilidade e hotelaria, gerou R$ 3,05 milhões em Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), um aumento de 37,6% no comparativo com 2023 (R$ 2,22 milhões).

 

Valor arrecadado que é dividido entre o município produtor (60%), municípios afetados (15%), Estado (15%) e União (10%). No Paraná há 33 empresas, em 31 cidades, que exploram a água mineral.

 

Quitandinha, na Região Metropolitana de Curitiba, respondeu por 25,9% do total arrecadado em 2024, seguida por Toledo, no Oeste, com 15,2%, Foz do Iguaçu, também no Oeste (11,3%), Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (8,2%), Almirante Tamandaré, também na Grande Curitiba (7%), Iguaraçu, no Noroeste (5,9%), e Iretama, na região Central (4,2%). Esses seis municípios responderam por 77,7% do total da CFEM.

 

“Uma das explicações para o aumento da exploração da água mineral é o consumo, o que movimenta toda a cadeia, da exploração à produção”, explicou o geólogo do setor de Divisão Territorial do IAT, Marcos Vitor Fabro Dias.

 

“Qualquer aumento, e em qualquer segmento industrial do Estado, significa que vai gerar mais emprego e maior arrecadação. E tudo isso se faz em benefício do Paraná. À medida que aumenta a arrecadação, o Governo tem mais disponibilidade de investimento para suprir as necessidades da população”, acrescentou.

 

Texto e foto: reprodução/AENPR, com edição NH Notícias

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