Agronegócio
Governador anuncia laboratório de biotecnologia do leite e solução europeia para o agro

O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nessa quinta-feira (7), durante a Agroleite 2025, em Castro, nos Campos Gerais, novos investimentos em inovação para a cadeia leiteira do Paraná e o setor agro do Estado.
Um dos projetos é a criação de um laboratório de biotecnologia do leite, que contará com aporte estadual de R$ 20 milhões. Também foi confirmada a instalação da primeira fábrica brasileira da tecnologia SteriCerto, voltada ao controle biológico de pragas e doenças nas lavouras.
Segundo o governador, as iniciativas reforçam a estratégia do Estado de promover uma agricultura mais tecnológica, sustentável e com maior valor agregado, beneficiando especialmente os pequenos produtores e cooperativas.
“Hoje firmamos mais um acordo importante para o Parque Tecnológico do Leite, ampliando os investimentos que já vinham sendo feitos desde o ano passado. Teremos aqui o laboratório mais moderno do Brasil para pesquisa em derivados lácteos, uma estrutura que vai beneficiar não apenas o Paraná, mas todo o setor da pecuária leiteira nacional, que é um grande gerador de empregos no país”, afirmou Ratinho Junior.
O novo laboratório, batizado de Plataforma de Biotecnologia no Leite (PNB Leite), será instalado no Parque Tecnológico Agroleite. O investimento de R$ 20 milhões, viabilizado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), será destinado à aquisição de equipamentos de ponta para estruturação da unidade.
Também foi anunciada a implantação da primeira fábrica brasileira da tecnologia SteriCerto, resultado de uma parceria internacional entre o Governo do Paraná, por meio do Tecpar, o Consulado-Geral da Hungria em São Paulo e a empresa Ferticerto Soluções Orgânicas.
O SteriCerto é um condicionador vegetal desenvolvido a partir de água submetida a um processo tecnológico que modifica sua estrutura molecular, conferindo propriedades sanitizantes, antifúngicas e bactericidas, sem uso de químicos ou geração de resíduos tóxicos. A tecnologia foi validada para uso em diferentes cultivos no Brasil, mostrando eficácia no combate a pragas e doenças e no aumento da resistência natural das plantas.
Com a instalação da fábrica no Paraná, o produto passará a ser fabricado em escala industrial, ampliando o acesso dos produtores rurais à agricultura de base biotecnológica e reduzindo a dependência de defensivos químicos.
Texto e foto: reprodução/AENPR, com edição NH Notícias








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