Política

Eduardo Leite toma posse para 2º mandato como governador do RS

O governador reeleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e seu vice eleito, Gabriel Souza, tomaram posse nesse domingo (1º) no cargo, em cerimônia na Assembleia Legislativa do estado, em Porto Alegre. Durante seu discurso, Leite citou as prioridades do governo, se comprometeu com a responsabilidade fiscal e disse que quer um governo “comprometido com a diversidade humana em todas as suas manifestações e demandas, como livre expressão das vontades e direitos individuais”.

 

“O amor e a liberdade são alicerces poderosos”, disse. Durante a cerimônia de posse, ele estava acompanhado do namorado Thalis Bolzan e de familiares, e agradeceu o apoio de todos na jornada como homem público.

 

Leite, que é do PSDB, disse que manterá uma “relação saudável e madura” com o governo federal, com “respeito federativo”. “Nós e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atendemos a mesma população no Rio Grande do Sul. É o mesmo povo para quem direcionaremos nossos esforços”, disse.

 

Para o governador, a democracia está ameaçada por “inimigos da vontade pública”. “Hoje, os eleitos assumem e os não eleitos deve se reorganizar pela política e aguardar novas eleições, tendo à sua disposição os instrumentos garantidos para exercer legitimamente a oposição a que desejarem fazer. É assim a democracia”, disse.

 

De acordo com Leite, a principal prioridade do seu novo governo é melhorar a qualidade da educação e do aprendizado no Rio Grande do Sul. Ele citou outras quatro prioridades: a consolidação do RS como polo nacional de qualidade no atendimento à saúde; o combate à pobreza, em especial a pobreza infantil; o incentivo ao agronegócio e à agricultura familiar; e o crescimento econômico com inovação, apostando na transição energética e na sustentabilidade.

 

Segundo o governador, isso será feito em um cenário absoluto de compromisso com responsabilidade fiscal. “Não há vitória social, sem êxito fiscal. É falsa e muitas vezes ideologizada a contradição que buscam estabelecer entre o fiscal e o social”, disse.

 

Leite lembrou ainda de sua primeira posse no governo em 1º de janeiro de 2019 e disse que, hoje, a gestão mobiliza novamente “propósito e esperança, dois combustíveis essenciais sem os quais a política se desnutre”. Ele citou conquistas do primeiro mandato e destacou que governou em meio a duas estiagens e uma pandemia.

 

Texto e foto: reprodução/Ag. Brasil

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