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Cumprimento de mandado de prisão em Reserva gera desentendimento e confusão com policiais

O cumprimento de um mandado de prisão em Reserva provocou uma confusão entre os familiares do envolvido e a Polícia Militar (PM), nessa quinta-feira (31).

 

O alvo da prisão é um homem suspeito de ameaçar uma juíza e promotora do município. O indivíduo estava preso, mas foi solto no fim de semana. No entanto, um novo mandado foi expedido contra o cidadão.

 

Os policiais militares foram até o local indicado para prender o suspeito, mas ele não foi localizado. Durante a ação, o irmão (52 anos) do acusado se desentendeu com a PM e desacatou os agentes.

 

Conforme o relato da PM, o homem teria acelerado o trator em direção à viatura, o que obrigou um dos agentes a se afastar para evitar uma colisão. Em seguida, ele teria pego um pedaço de madeira e ameaçado os policiais, o que motivou a reação da equipe para contê-lo. Diante da resistência do homem, foram aplicadas técnicas de imobilização.

 

Familiares do homem manifestaram-se sobre o episódio e alegaram que a ação dos policiais foi excessiva, especialmente pela utilização da técnica de mata-leão durante a contenção. Segundo eles, o homem tem problemas cardíacos, o que agravaria os riscos da abordagem adotada pelos agentes.

 

Os envolvidos na confusão foram levados para a Delegacia da Polícia Civil para apresentação ao delegado plantonista. A corporação informou que todos foram liberados mediante pagamento de fiança.

 

Segundo a Polícia Civil (PC), o mandado de prisão contra o suspeito de ameaçar à juíza e promotora não foi cumprido, já que o homem não estava no local.

 

Conforme a corporação, o cidadão divulgou vídeos e áudios nas redes sociais difamando os policiais civis, que não participaram da ocorrência. De acordo com a investigação, em uma das publicações, o suspeito mostra substâncias entorpecentes e alega que a droga foi deixada na residência pela PC para incriminar a família – o homem segue foragido.

 

Por conta das imagens e das repercussões nas redes sociais, a Corregedoria da Polícia Militar do Paraná (PMPR) vai investigar a atuação de policiais e afirmou que a intervenção foi adequada.

 

Texto e foto: reprodução/aRede e RIC.com.br, com edição NH Notícias

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