Agronegócio
Cracóvia de Prudentópolis é o 16º produto paranaense com selo de Indicação Geográfica

Produzida desde a década de 1960 por descendentes de ucranianos, a cracóvia de Prudentópolis recebeu nessa terça-feira (21) do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) o registro de Indicação Geográfica (IG) na modalidade de Procedência. Esse é o 16º produto paranaense a receber o selo.
O título de Indicação Geográfica certifica produtos ou serviços cujas características e métodos de produção estão ligados à sua origem geográfica, valorizando história, tradição, cultura e economia locais. Serve, assim, como um atestado de excelência de qualidade.
A cracóvia é um embutido com textura firme e cor entre rosado e avermelhado. Ele é feito com carne suína nobre, magra e selecionada – que não pode ter sofrido congelamento –, além de sal, pimenta, alho e especiarias. Depois de embalada, ela passa por um processo de defumação moderada, que é seguido por um período mínimo de 12 horas de resfriamento. O pedido de reconhecimento havia sido feito pela Associação dos Produtores de Embutidos de Prudentópolis (Apep) em setembro de 2023.
“Cada IG conquistada pelo Paraná mostra como temos produtos, serviços e itens extremamente únicos, exclusivos da nossa terra, da nossa cultura e feitos pelas nossas mãos”, disse o secretário de Estado do Turismo, Márcio Nunes. “Isso valoriza as tradições e a qualidade, atraindo mais visitantes, movimentando a economia e incentivando os produtores a preservarem suas práticas e conhecimentos, adquiridas com o tempo, por meio de práticas familiares influenciadas por diversas culturas presentes no Paraná, um Estado rico em tantos aspectos”, afirmou.
“Os itens com selo de Indicação Geográfica acabam ajudando a criar ou consolidar rotas e roteiros turísticos no Estado, como é o caso do barreado, prato típico de do nosso Litoral, que atrai muitos turistas que buscam experimentá-lo. Isso acarreta em mais divulgação, atração e distribuição de fluxo turístico aos nossos municípios”, acrescentou o secretário.
Texto e foto: reprodução/AENPR, com edição NH Notícias
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