Cotidiano
Com Opera Paraná, Estado chega a 2.100 cirurgias eletivas por dia

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) realizou nessa quarta-feira (23), em Curitiba, a 4ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) de 2025. O encontro reuniu secretários municipais de Saúde de todas as regiões do Estado para pactuar ações estratégicas que impactam diretamente a Atenção Primária, a Assistência Farmacêutica e, especialmente, a ampliação do acesso às cirurgias eletivas por meio do programa Opera Paraná.
Implantado em 2022, o Opera Paraná tem promovido uma verdadeira transformação na saúde pública do Estado, garantindo atendimento a milhares de pessoas que aguardavam por cirurgias eletivas. Entre 2021 e 2024, o número de procedimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná saltou de 331.787 para 2.079.521 — um crescimento de 526%. Atualmente, o Estado realiza cerca de 2.100 cirurgias por dia, o equivalente a 87,5 por hora.
Esse avanço expressivo foi possível graças a um investimento superior a R$ 1,3 bilhão pelo Governo do Estado, por meio da Sesa. O programa passou por duas fases importantes: a primeira com aporte de R$ 150 milhões, resultando em aumento de 47% no número de cirurgias de 2021 para 2022; e a segunda, com R$ 450,6 milhões, garantindo crescimento adicional de 20% entre 2022 e 2023.
Em março deste ano, durante o evento Saúde em Movimento, em Foz do Iguaçu, o governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou mais R$ 350 milhões para a terceira fase do programa.
De acordo com o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, o programa é exemplo de gestão comprometida com resultados e tem contribuído significativamente para a redução das filas no SUS.
“O Paraná é hoje o estado que mais realiza cirurgias eletivas no país. Nosso programa Opera Paraná é um sucesso e o investimento veio do próprio Governo do Estado, mais de R$ 1 bilhão nos últimos dois anos e meio. Essa é a vontade do governador, eliminar essas filas, dar resposta às pessoas, e nós estamos diminuindo a espera. Seguimos trabalhando, pois ainda temos muito a avançar”, afirmou.
Outro ponto de destaque da reunião foi a pactuação do Incentivo à Organização da Assistência Farmacêutica (IOAF) e a redefinição da contrapartida federal do Componente Básico da Assistência Farmacêutica. O novo modelo estabelece repasses que variam entre R$ 8,20 e R$ 9,05 por habitante, somando um total de R$ 95,2 milhões aos 399 municípios paranaenses. Já a contrapartida estadual varia entre R$ 5,80 e R$ 6,90 por habitante, com média de R$ 6,01, totalizando R$ 68,7 milhões.
A maior parte desses recursos é gerida pelo Consórcio Paraná Saúde, responsável pela aquisição de medicamentos para os municípios. A exceção é Curitiba, que executa suas próprias compras com os valores recebidos diretamente em seu Fundo Municipal de Saúde. Esses repasses fortalecem a capacidade das unidades básicas de saúde, garantindo mais regularidade e qualidade na oferta de medicamentos da atenção primária.
Texto e foto: reprodução/AENPR, com edição NH Notícias








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