Agronegócio

Com baixa cotação, comercialização da soja ainda está lenta no Paraná

GUARAPUAVA - 08-04-2021- Colheita de soja na região de Guarapuava / Foto Jonathan Campos / AEN

A comercialização da safra de soja 2022/23, estimada em 22,34 milhões de toneladas, recorde na história, está lenta no Estado do Paraná, o que se deve principalmente à baixa cotação do produto no mercado.

 

A análise pode ser conferida no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 7 a 16 de junho. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

 

Na média das últimas safras, a comercialização chegava a superar 70% da produção neste período. No entanto, o último relatório, divulgado no final de maio, apresentava 43% de vendas, volume que não deve ter evoluído muito nos últimos 15 dias. A queda nos preços da oleaginosa faz com que o produtor que tem possibilidade de armazenagem acabe segurando mais o produto.

 

O preço recebido pelo produtor de soja pela saca de 60 kg está em torno de R$ 119,00, redução de aproximadamente 32% comparado a junho de 2022, quando a cotação atingia R$ 176,00.

 

Segundo o documento do Deral, a maior oferta do produto no mercado doméstico, cotações em queda no mercado internacional e valorização do real frente ao dólar são alguns fatores que pressionam o preço da soja atualmente.

 

Texto e foto: reprodução/AENPR, com edição NH Notícias

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