Política

Brasil assume a presidência do BRICS

Impulsionando debates sobre governança global inclusiva, inteligência artificial e financiamento para combater as mudanças do clima, entre outros, o Brasil assumiu a presidência do BRICS, a partir dessa quarta-feira (1º).

 

O agrupamento formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, bem como por outros membros recém-admitidos – Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã – representa um dos principais foros de articulação político-diplomática dos países do Sul Global, com foco na cooperação em diversas áreas.

 

Sob o lema “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global por uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”, a presidência brasileira vai atuar em dois eixos principais: Cooperação do Sul Global e a Reforma da Governança Global.

 

“Se você quer construir um mundo melhor, um mundo sustentável, o BRICS tem que ser parte dessa construção. E é importante que haja um entendimento entre esses países, porque esse entendimento ajuda você a alcançar um entendimento mais amplo [com outros países]”, disse o embaixador Eduardo Saboia, sherpa do Brasil no BRICS, responsável pelas articulações entre os países, em entrevista à Agência Brasil.

 

Está entre os objetivos do foro fortalecer a cooperação econômica, política e social entre os membros e o aumento da influência dos países do Sul Global na governança internacional, bem como impulsionar o desenvolvimento socioeconômico sustentável e promover a inclusão social nessas nações.

 

“Você tem esses países que são muito diferentes e com sistemas políticos diferentes, cada um com seus desafios, se entendendo e eles se reúnem todo ano, isso é bom para todo mundo, porque dali saem soluções para a população”, salientou o embaixador Saboia.

 

Texto e foto: reprodução/EBC, com edição NH Notícias

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