Cotidiano
Austrália proíbe acesso de crianças às redes sociais
A Austrália se aproximou da proibição das redes sociais para menores de 16 anos depois que a câmara baixa do parlamento aprovou um projeto de lei. Google, Alphabet, e a Meta, dona do Facebook, pressionam o governo a adiar a legislação.
Marcando alguns dos controles de rede social mais rígidos do mundo, a Câmara dos Representantes da Austrália aprovou o projeto de lei por 102 votos a 13, depois que o governo trabalhista de centro-esquerda do primeiro-ministro Anthony Albanese garantiu apoio bipartidário para a proibição.
O Senado deve debater o projeto de lei ainda nesta quarta-feira (27), com o governo interessado em garantir que ele seja aprovado até o final do ano parlamentar, na quinta-feira (28).
Albanese, tentando aumentar seus índices de aprovação antes de uma eleição prevista para maio, argumentou que o uso excessivo das redes sociais representa riscos à saúde física e mental das crianças e está buscando apoio dos pais.
A lei planejada forçaria as plataformas de mídia social a tomar medidas razoáveis para garantir que as proteções de verificação de idade estejam em vigor. As empresas podem ser multadas em até 49,5 milhões de dólares australianos (US$ 32 milhões) por violações sistêmicas.
A Austrália planeja testar um sistema de verificação de idade que pode incluir biometria ou identificação governamental para impor a proibição.
Um comitê do Senado apoiou o projeto de lei esta semana, mas também inseriu uma condição de que as plataformas não devem forçar os usuários a enviar dados pessoais, como passaporte e outras identificações digitais, para comprovar sua idade.
O comitê acrescentou que o governo deve “se envolver significativamente” com os jovens ao elaborar a lei.
Texto: reprodução/CNN Brasil, com edição NH Notícias
Foto: reprodução
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