Segurança

8 vítimas fatais do acidente com balão em Santa Catarina são identificadas

Mãe e filha, oftalmologista, patinador artístico e casais estão entre as vítimas da queda de um balão de ar quente com 21 pessoas a bordo em Praia Grande, no Sul de Santa Catarina. Oito mortes foram confirmadas pela PC.

 

As causas do acidente ainda estão em investigação. Informações preliminares colhidas pela PC com o piloto, que sobreviveu, indicam que o fogo teria começado no cesto do balão, possivelmente provocado por um maçarico.

 

Ao perceber o problema, o piloto tentou realizar o pouso de emergência. Ele e outras 12 pessoas conseguiram saltar do balão. As oito vítimas, no entanto, não conseguiram sair a tempo. Com a redução de peso, o balão voltou a subir rapidamente enquanto as chamas se alastravam. O piloto foi ouvido pela polícia ainda na tarde desse sábado.

 

A empresa responsável pelo voo, a Sobrevoar, informou em nota que o piloto era experiente e “adotou todos os procedimentos indicados para tentar salvar todos os que estavam a bordo”.

 

Segundo a companhia, o balão tinha autorização e licenças válidas para operar.

 

AS VÍTIMAS (ordem na foto da esquerda para direita):

 

– Leane Elizabeth Herrmann (70 anos). Moradora de Blumenau, no Vale do Itajaí, estava no passeio de balão com a filha Leise Herrmann Parizotto.

 

– Leise Herrmann Parizotto. Médica e servidora pública de Blumenau, no Vale do Itajaí. Estava no passeio com a mãe Leane Elizabeth Herrmann.

 

– Leandro Luzzi (33 anos). Era patinador artístico e dava aulas em Brusque, no Vale do Itajaí.

 

– Janaina Moreira Soares da Rocha (46 anos) e Everaldo da Rocha (53 anos). Casal de Joinville, no Norte do estado, que estava a passeio na cidade.

 

– Fabio Luiz Izycki e Juliane Jacinta Sawicki (36 anos). Fabio era primo de 2º grau do prefeito de Barão de Cotegipe (RS) e trabalhava em uma agência do Banco do Brasil na cidade. Também gaúcha, Juliane era engenheira agrônoma e sócia de uma empresa de assessoria rural na área, com projetos agrícolas e ambientais.

 

– Andrei Gabriel de Melo. Era oftalmologista e atuava em Fraiburgo, no Meio-Oeste catarinense.

 

Texto e foto: reprodução/g1, com edição NH Notícias

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