Cotidiano

6 prefeitos de SC são presos suspeitos de corrupção e lavagem de dinheiro

O prefeito de Lages, na Serra de Santa Catarina, Antônio Ceron, e o de Capivari de Baixo, no Sul, Vicente Corrêa Costa, foram presos preventivamente na manhã desta quinta-feira (2).

 

Ambas as prisões ocorreram na segunda fase da Operação Mensageiro, que investiga suspeita de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude em licitação.

 

Ao g1 SC, a prefeitura de Lages informou que o prefeito foi conduzido para Florianópolis, onde deve depor. Disse, também, que a procuradoria municipal ainda não teve acesso aos autos, mas afirmou que acredita “na inocência do prefeito, tanto é que não foi intimado na primeira fase [da operação]”.

 

A prefeitura de Capivari de Baixo disse que Costa foi detido para prestar depoimentos na sede da polícia, e que por enquanto não se manifestaria. Já a procuradoria municipal confirmou que o mandado apresentado foi de prisão preventiva.

 

Outros quatro gestores de cidades catarinenses foram presos anteriormente, na primeira fase da operação. 

 

  • Marlon Neuber, de Itapoá, no Litoral Norte; 
  • Antônio Rodrigues, de Balneário Barra do Sul, no Litoral Norte; defesa não foi localizada; 
  • Luiz Henrique Saliba, de Papanduva, no Norte; defesa afirmou que trabalha para pedir a revogação da prisão; 
  • Deyvison Souza, de Pescaria Brava; a defesa disse que não havia tido acesso ao processo.

 

MEGAOPERAÇÃO

 

A segunda fase da Operação Mensageiro ocorreu nesta quinta e cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão. A investigação ocorre em sigilo.

 

A operação é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Grupo Especial Anticorrupção (Geac). O objetivo é apurar a suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro na coleta e destinação de lixo em várias cidades de Santa Catarina.

 

Segundo o MP, os pedidos foram expedidos após análise dos depoimentos das testemunhas, investigados e provas que foram coletadas na primeira fase da operação, que ocorreu em 6 de dezembro do ano passado.

 

Texto e foto: reprodução/g1, com edição NH Notícias

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