Região

Trabalhadores resgatados no Paraná viviam em curral ao lado de animais

O Ministério Público do Trabalho de Paraná (MPT-PR), através da procuradoria de Londrina, confirmou na manhã dessa quinta-feira (30), que 14 trabalhadores em situação análoga a escravidão foram resgatados em Mauá da Serra, no norte do Estado. As vítimas são sete homens naturais do município e outros sete do Piauí. Eles foram retirados do local insalubre e levados para um hotel.

 

Conforme o MPT, os resgatados trabalhavam em uma pedreira, com condições degradantes e sem segurança. A pedreira não possui licença para detonação e além disso os trabalhadores criavam o próprio explosivo mediante a mistura de pólvora com salitre, carvão e enxofre o que representa risco à vida.

 

Parte dos trabalhadores vivia em um curral com cozinha e colchões improvisados ao lado de animais e a outra parte vivia em tendas montadas com lonas no local onde realizavam o trabalho. Segundo o MPT, eles trabalharam durante oito meses nessas condições.

 

Além disso, de acordo com o MPT, os proprietários da pedreira abatiam gastos com despesas pessoais dos salários dos trabalhadores que não conseguiam pagar dívidas.

 

Texto e foto: reprodução/TN Online, com edição NH Notícias

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