Agronegócio
Com previsão de safra recorde, Paranavaí traz novidades na área de mandioca

O Paraná volta ao centro das atenções do agronegócio nessa terça-feira (25) com o início da Feira Internacional da Mandioca (Fiman), em Paranavaí. O Estado — que já é referência nacional na produção de fécula e ocupa o segundo lugar no ranking brasileiro de produção de mandioca — projeta para 2025 uma safra recorde de 4,2 milhões de toneladas, superando as 3,7 milhões de toneladas colhidas em 2024, segundo dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
A feira, que acontece de 25 a 27 de novembro no Parque Internacional de Exposições Costa e Silva, reúne toda a cadeia produtiva da mandioca, das indústrias e fornecedores aos centros de pesquisa. O foco é impulsionar a inovação tecnológica e fortalecer a competitividade da produção paranaense para atender mercados que exigem elevado padrão de qualidade.
Para o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes, a Fiman mostra ao Brasil e ao mundo que o Paraná produz com qualidade, responsabilidade, sustentabilidade e visão de futuro. “Nosso papel é assegurar que esses avanços cheguem ao campo e se traduzam em mais renda, competitividade e qualidade de vida para quem trabalha todos os dias para alimentar nossa população e de vários outros países do mundo. Somos 12 milhões de paranaenses e fornecemos alimentos para 400 milhões de pessoas de todo o planeta”, afirma.
Reconhecida como “Capital da Mandiocultura Industrial”, Paranavaí recebe milhares de visitantes e mais de 60 expositores do Brasil e do exterior durante a feira. A expectativa é de que a Fiman 2025 supere os resultados da edição de 2023, que movimentou cerca de R$ 250 milhões em negócios e atraiu um público de sete mil pessoas. Neste ano, o evento deve reunir representantes de mais de 20 países, além de comitivas de 25 Estados brasileiros.
Texto e foto: reprodução/AENPR, com edição NH Notícias








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