Cotidiano
Projeto “Por Elas” de Manoel Ribas é implantado na Comarca de Pitanga

O Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio das Promotorias de Justiça de Pitanga, lançou nessa quinta-feira (23), o “Projeto por Elas”, iniciativa voltada à estruturação de um fluxo de atendimento humanizado, integrado e eficiente para mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
O evento, realizado no Fórum de Pitanga, integrou a agenda da 5ª edição do MP em Movimento, que transfere temporariamente a Administração Superior do MPPR para diferentes regiões, além da capital, com o objetivo de aproximar ainda mais a instituição das demandas da população.
Durante a solenidade, o procurador-geral de Justiça, Francisco Zanicotti, ressaltou a integração entre os diversos órgãos e entidades envolvidos na iniciativa, destacando o papel de toda a rede como agente de transformação social. “Esse projeto representa uma ação cultural e educativa fundamental para romper o ciclo de violência, tirando a mulher do papel de objeto probatório e reconhecendo-a como protagonista. Precisamos, como sociedade, unir esforços para fortalecer as mulheres e transformar essa experiência em uma referência nacional de sucesso na proteção às vítimas”, afirmou.
POR ELAS
Inspirado em projeto de mesmo nome desenvolvido pela Promotoria de Justiça de Manoel Ribas, o “Por Elas” considera que o enfrentamento à violência de gênero vai além da esfera penal, exigindo ações voltadas à transformação cultural, educação e sensibilização de toda a rede de atendimento e da comunidade.
A proposta está alinhada às diretrizes estaduais do MPPR, em especial ao Eixo 4 do Selo Aretê, que trata do fortalecimento das políticas de atendimento às vítimas, e resulta de uma articulação interinstitucional com o Poder Judiciário, Polícia Civil, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e as secretarias municipais de Saúde e Assistência Social (CEMSU).
Como forma de reconhecimento e incentivo à participação no projeto, a OAB irá mobilizar advogados voluntários para atuar na iniciativa, e o Juízo local editará portaria garantindo preferência na nomeação desses profissionais como defensores dativos. O MPPR será responsável pelo acompanhamento da nova política pública e pela coordenação do projeto.
Texto e foto: reprodução/MPPR, com edição NH Notícias








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