Cotidiano

Mais 86 estudantes do Paraná embarcam para intercâmbio na Austrália

Mais 86 estudantes da rede estadual embarcaram nesta semana (domingo e segunda) rumo à Austrália pelo programa Ganhando o Mundo. Agora, 185 intercambistas do Paraná já estão em solo australiano. Promovido pelo Governo do Estado por meio da Secretaria da Educação (Seed-PR), o programa teve mais um capítulo marcado por emoção, ansiedade e muitos abraços no saguão do Aeroporto Afonso Pena.

 

“Cada embarque representa uma nova história de transformação. Esses estudantes estão vivendo uma experiência que vai marcar a vida deles para sempre”, afirmou o secretário da Educação, Roni Miranda. “O Ganhando o Mundo é mais do que um programa de intercâmbio: é uma política pública de inclusão e desenvolvimento, que fortalece a formação acadêmica, a autonomia e a visão de mundo dos nossos alunos”.

 

Entre os estudantes que partiram nesta segunda está Karen Vidolin, de 16 anos, aluna da 2ª série do Colégio Estadual Bandeirantes, em Campina Grande do Sul, Região Metropolitana de Curitiba. Ela embarca para a cidade de Sunshine Coast, no estado de Queensland. “Fiquei muito feliz e ansiosa quando soube que fui classificada. É a minha primeira viagem internacional e a primeira vez que vou ficar tanto tempo longe da minha família. Estou nervosa, mas confiante. Espero voltar fluente em inglês e com muitas experiências novas”, contou.

 

A mãe de Karen, Ana Vidolin, também estava no aeroporto acompanhando a filha e não escondeu a emoção. “A preocupação vem em primeiro lugar, mas a gente acredita e confia que vai dar tudo certo. Essa oportunidade que o governo está oferecendo é única. Como pai e mãe, talvez nunca tivéssemos condições de proporcionar isso. A palavra é gratidão”, disse.

 

Luana Beatriz Martins Reis, também de 16 anos e estudante do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, em Curitiba, embarcou para a cidade de Nambour, na mesma região. “Estou bem ansiosa e nervosa, mas com vontade de aprender muito. Vai ser difícil ficar longe da minha mãe por tanto tempo, mas acredito que essa experiência vai me transformar, vou voltar mais madura e com o inglês muito melhor”, disse.

 

Texto e foto: reprodução/AENPR, com edição NH Notícias

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