Cotidiano
Programa no Paraná garante eletricidade gratuita a mais de 300 mil famílias

Itens como banho quente, a televisão ligada e as roupas lavadas são acessíveis sem custo para famílias de baixa renda no Paraná. Elas têm a conta de luz paga pelo programa Energia Solidária sempre que o consumo não ultrapassa 150 kWh no mês.
Neste caso, a fatura de energia chega sem cobrança de valores: em maio, 342 mil famílias paranaenses receberam o subsídio, o que representou uma economia de R$ 11 milhões para estes lares. De janeiro a maio, o Governo do Estado investiu R$ 47 milhões.
O superintendente comercial da Copel, Breno Castro, ressalta que a inclusão das famílias no Energia Solidária após a inscrição no Cadastro Único hoje é automática, algo que facilita o alcance desta política social. “Desta forma tem sido possível chegar a quem realmente precisa. Temos mais de um milhão de pessoas beneficiadas”, explica.
Uma destas clientes é Neide da Silva, que mora em Assaí, no Norte. A economia com a conta de luz favorece o orçamento doméstico dela, que tem o cadastro há dois anos, e hoje mora sozinha. “É uma ajuda muito boa, porque eu trabalho como diarista”, conta.
Em casa, o uso da energia é mais intenso nos dias de frio, por causa do chuveiro. A estratégia dela para manter a eficiência no consumo é evitar banhos demorados e acumular as roupas para passar de uma vez. Para receber o benefício, foi orientada por profissionais do CRAS (Centro de Referência em Assistência Social) na cidade.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Para ser beneficiária do Programa Energia Solidária, a família deve estar inscrita no Cadastro Único (CadÚnico), com renda per capita de até meio salário-mínimo (R$ 759,00 em 2025), ou possuir membro que receba o Benefício da Prestação Continuada dedicado a idosos e pessoas com deficiência.
Se a família atende aos critérios descritos, o responsável deve procurar em seu município os Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) ou Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centros POP) e solicitar a inscrição no CadÚnico.
É necessário que o representante da família vá presencialmente a essas unidades de atendimento e apresente um documento com foto e seu CPF ou título de eleitor, além de um comprovante de residência.
Texto e foto: reprodução/AENPR, com edição NH Notícias








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