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Suspeitos matam casal em Curitiba e membros do PCC comemoram crime

Um casal foi morto a tiros em um condomínio de Curitiba no último domingo (12) e o crime foi comemorado por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC).

 

Em uma mensagem enviada em um grupo de whatsapp, membros do PCC apontaram que uma das vítimas fornecia armas e drogas para rivais da facção.

 

“Meus irmãos, deixar ciência na data de hoje (12), à meia noite, foi pego Dedé. O maloqueiro era fornecedor de arma e droga para lixos. Temos áudios dele aonde ele passa ser inimigo do PCC e que montaria uma base no Capanema, de onde saíram pra dar ataque no PCC, em que perdemos 5 guerreiros em prol da guerra. Agora um retorno à altura”, disse a mensagem.

 

As vítimas, André (26) e Mirella (17), eram do Litoral do Paraná e estavam em um apartamento alugado em Curitiba.

 

André teria diversas passagens pela polícia, tendo quatro mandados de prisão expedidos contra ele por crimes como roubo e tráfico de drogas. O homem teria ficado preso entre 2021 e 2023, quando conseguiu romper a tornozeleira eletrônica.

 

Segundo informações do repórter Willian Bittar da RICtv, o homem que alugou o apartamento, localizado no bairro Sítio Cercado, para o casal teria saído da casa pouco antes do crime e teria sido visto na frente do condomínio após os assassinatos.

 

Informações da Polícia Militar apontam que os três atiradores conseguiram entrar no condomínio sem arrombar o portão. Portanto, eles tinham um controle de acesso ou outra pessoa autorizou esse ingresso.

 

Antes de entrarem no bloco, uma das vítimas liberou o acesso dos atiradores no bloco, o que sugere que ao menos um dos suspeitos era conhecido de André.

 

Ao entrarem no apartamento, Mirella foi baleada no sofá, enquanto André tentou fugir pela sacada, mas foi alvejado e morreu no local. A jovem faleceu pouco antes da chegada da ambulância.

 

No local, os policiais militares encontraram cápsulas de 9mm e .40. Já o Corsa cinza utilizado pelos suspeitos foi abandonado na região do Sítio Cercado, parcialmente queimado.

 

Texto e foto: reprodução/RIC.com.br, com edição NH Notícias

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