Agronegócio

Paraná terá maior complexo de biodiesel do mundo a base de óleo de soja

Lapa, 20 de setembro de 2024 - Grupo Potencial.

O Grupo Potencial, empresa paranaense produtora de biodiesel e glicerina, pretende se tornar líder mundial em produção de biodiesel em planta única. Para isso, pretende investir R$ 600 milhões para acelerar seu projeto de expansão na Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba, para chegar a uma produção de 1 bilhão e 620 milhões de litros de biodiesel por ano, incentivada pela nova legislação de descarbonização nacional. Parte da soja será adquirida de produtores paranaenses. O anúncio foi feito nessa terça-feira (8), em Brasília.

 

“A transição energética é um movimento global irreversível e nosso país está avançando significativamente para garantir a segurança jurídica, a previsibilidade dos investimentos no setor e, consequentemente, estabilidade na matriz energética”, afirma Carlos Eduardo Hammerschmidt, vice-presidente Comercial, Operacional e de Relações Institucionais do Grupo Potencial.

 

A expansão anunciada resultará em um acréscimo de 720 milhões de litros de combustível na planta por ano. “Além do biodiesel, aumentaremos a produção de glicerina refinada para 100 mil toneladas/ano, com investimento de aproximadamente R$ 100 milhões”.

 

O grupo é o maior produtor de glicerina refinada do Brasil, respondendo por 60% da produção nacional. Com 98% de sua produção destinada à exportação para mais de 15 países, a companhia paranaense é reconhecida internacionalmente por seu produto de alto teor de pureza, que alcança 99,7%.

 

Os projetos da ampliação já iniciaram e a execução de obras está programada para 2025, com conclusão em 2026, o que levara o grupo de 5º ao 1º lugar no mundo na área de biodiesel.

 

Em paralelo a esse movimento, a Potencial está construindo uma nova esmagadora de soja. A planta terá capacidade de processar cerca de 3,5 mil toneladas de soja por dia, ou 1,15 milhão de toneladas por ano a partir de 2025. Juntos, esses investimento ultrapassam R$ 2 bilhões.

 

Texto e foto: reprodução/AENPR, com edição NH Notícias

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