Cotidiano

Empresária morre ao sofrer infecção generalizada devido plástica

Uma empresária sofreu uma infecção generalizada e morreu após realizar um procedimento estético em um hospital de Goiânia/GO. A família de Fábia Portilho fez um boletim de ocorrência junto à Polícia Civil para denunciar o caso.

 

De acordo com as informações do boletim, a empresária se submeteu a uma mamoplastia e uma lipoaspiração na sexta-feira (3). Uma familiar conversou com a imprensa e revelou que Fábia recebeu alta no último domingo (5), mas na manhã de terça-feira (7) teve que retornar à unidade de saúde, pois se queixava de dores abdominais.

 

“Ela foi internada e fez exames de sangue. A família pediu uma tomografia, mas os médicos disseram que ela estava só com anemia e não precisava da tomografia, só bolsas de sangue”, revelou Mariana Batista, prima de Fábia.

 

Os familiares da empresária alegaram que a paciente gritava de dor. Mesmo diante disso, os médicos de plantão e o profissional que realizou a cirurgia não examinaram ou pediram tomografia. “Ela só tomou as bolsas de sangue e, quando houve a troca de plantão, a médica viu que era uma infecção grave e disse que a Fábia precisava de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”, afirmou a prima.

 

Mariana afirma que, neste momento, no início da noite, as equipes do hospital informaram que a unidade não tinha uma UTI e nem um aparelho para fazer a tomografia. Os médicos pediram o encaminhamento da Fábia para outro hospital, mas, preocupados, a família decidiu levar a empresária para uma unidade de saúde que eles confiavam mais.

 

“Ela chegou no hospital em choque e foi super bem atendida, porém, já estava com o pulmão comprometido por uma embolia e uma septicemia”, contou Mariana.

 

Devido à gravidade da situação, Fábia acabou morrendo na noite de terça-feira. A prima afirmou que ela sofreu um tromboembolismo pulmonar gorduroso e choque obstrutivo. “O médico não acompanhou a Fábia no outro hospital”, disse. A família denuncia negligência médica e falta de socorro devido ao atendimento na terça-feira, que, segundo eles, demorou mais de 10 horas para encaminhar a paciente para outro hospital.

 

O médico que realizou o procedimento, Nelson Fernandes, e a instituição onde as cirurgias foram feitas, Hospital Unique, se manifestaram sobre o ocorrido por meio de nota.

 

Texto e foto: reprodução/TN Online e g1, com edição NH Notícias

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