Cotidiano
Receita Federal apreende mais de R$ 1 milhão em mercadorias no centro comercial do Santuário Nacional de Aparecida

A operação realizada pela Receita Federal em um centro comercial localizado no Santuário Nacional de Aparecida, no interior de São Paulo, apreendeu mais de R$ 1 milhão em mercadorias, conforme balanço atualizado pelo Fisco na última semana.
A ação começou no período da manhã e teve como objetivo reprimir a venda de produtos importados, falsificados e de comercialização ilegal do Brasil, como os cigarros eletrônicos (vapes).
De acordo com a Receita Federal, foram fiscalizados cerca de 30 alvos, que tiveram mais de 700 sacos de mercadorias apreendidos. A estimativa é que os itens, que serão triados e inventariados, tenham valor de R$ 1,2 milhão.
Entre as apreensões há itens falsificados, como calçados, roupas, bolsas, relógios e acessórios; produtos sem comprovação de origem, o que indica importação irregular, como eletrônicos e celulares; e mercadorias de comercialização ilegal no Brasil, como TV Box e cigarros eletrônicos (vapes).
“A prática identificada no local lesa os comerciantes, importadores e produtores brasileiros que atuam na legalidade, subtrai os empregos legítimos e sonega tributos, que deixam de ser recolhidos aos cofres públicos”, explicou a Receita Federal no início da operação.
“São violados direitos autorais e de marcas, desestimulando o investimento por empreendedores legítimos no Brasil. Há ainda notória violação de direitos dos consumidores com produtos clandestinos e que não atendem aos requisitos de qualidade e segurança”, completou.
Procurado pelo g1, o Santuário Nacional de Aparecida informou que atua “unicamente como locador do espaço físico, mantendo com os lojistas uma relação estritamente administrativa, formalizada por meio de contratos de locação”.
Acrescentou ainda que “cada lojista é inteiramente responsável pelo cumprimento das obrigações legais e regulatórias nos âmbitos municipal, estadual e federal, bem como pelas atividades comerciais que desenvolve”.
Texto e foto: reprodução/g1, com edição NH Notícias
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