Cotidiano

Paranaense é prata no Mundial de Ginástica Rítmica

Os Jogos Escolares do Paraná (Jeps) revelavam um talento promissor para o esporte paranaense em 2022. Três anos se passaram e, há duas semanas, Julia Anny Colere Cruz, 14 anos, subiu ao pódio do Mundial Júnior de Ginástica Rítmica, em Sofia, na Bulgária, com o uniforme da Seleção Brasileira.

 

A conquista de Julia e das integrantes de sua equipe, todas com idade entre 13 e 15 anos, recebeu destaque internacional e foi celebrada por fãs de ginástica em todo o Brasil. E a comunidade escolar do Colégio Estadual Vereador Raulino Costacurta, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, teve motivos especiais para comemorar.

 

“Nossos pais e alunos se orgulham de ter uma ex-colega na Seleção Brasileira, representando o Brasil, o Paraná e o nosso Colégio Raulino Costacurta para o mundo todo. Todos nós ficamos encantados”, afirma o diretor do colégio, Marcelo Zanesco.

 

A prata na prova conjunto-geral foi a primeira medalha mundial da história da ginástica rítmica brasileira. No dia seguinte, Julia e as colegas Andriely Cichovicz, Amanda Manente, Alice Medeiros e Clara Vaz repetiram a dose e conquistaram, também, a prata na prova dos cinco arcos.

 

Hoje uma das maiores promessas da ginástica rítmica brasileira, Julia Cruz estudou no colégio entre 2021 e 2023. No Raulino Costacurta, encontrou um ambiente propício para conciliar os estudos com os treinos no Clube Agir, sediado na Secretaria de Estado do Esporte do Paraná (Sees-PR), em Curitiba. Pelo colégio, participou de competições e venceu campeonatos, adquirindo experiência para os desafios que viriam.

 

“Aqui no Colégio Raulino nós apoiamos nossos alunos em qualquer competição esportiva que eles vão disputar. E a Julia se sentiu acolhida com isso, sentiu como a escola se preocupava com ela e até mesmo com as condições físicas dela, porque é um esporte que exige muito”, acrescenta Zanesco.

 

“A escola e os professores sempre me apoiaram muito em relação à ginástica, por exemplo, quando eu estava cansada e eles me ajudavam a continuar, ou quando eu perdia aulas e provas e eles me ajudavam a repor. O apoio deles foi incrível”, completa Julia.

 

Texto e foto: reprodução/AENPR, com edição NH Notícias

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