Agronegócio
Operação apreende mais de 6 mil litros de vinho sem procedência

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), do Rio Grande do Sul, fez duas ações de fiscalização de vinhos sem procedência nos dias 22 e 29 de abril, em estabelecimentos comerciais e distribuidoras de bebidas nos municípios de Porto Alegre e Gravataí.
Segundo a pasta, a ação faz parte das atividades de fiscalização para combater a comercialização de bebidas derivadas da uva e do vinho clandestinas, sem o controle sanitário adequado.
Foram apreendidas 4.430 garrafas de vinho, totalizando 6.645 litros. Em um das operações, os agentes encontraram garrafas que possuíam rótulos com a expressão “Vinho Colonial”.
“Existe um enquadramento diferenciado para o vinho produzido por agricultor familiar ou empreendedor familiar rural. O vinho colonial é a bebida elaborada de acordo com as características culturais, históricas e sociais da vitivinicultura, conforme está previsto na Lei Federal n° 12.959/2014. Somente o produto que atende as exigências previstas nessa lei pode utilizar a denominação de Vinho Colonial”, informa Andresa Lucho, chefe substituta da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (DIPOV) da secretaria.
De acordo com a Seapi, o vinho colonial somente pode ser comercializado diretamente para o consumidor final na sede do imóvel rural onde foi produzido, em estabelecimento mantido por associação ou cooperativa de produtores rurais, ou em feiras da agricultura familiar.
Consumir a bebida sem procedência pode representar graves riscos à saúde, pois esses produtos não passam por inspeções sanitárias que garantem sua qualidade e segurança. Além disso, há a possibilidade de adulteração, o que pode comprometer o sabor e até causar danos à saúde dos consumidores.
Para evitar problemas, as pessoas devem estar atentas ao rótulo do produto. A verificação ajuda a garantir a autenticidade e qualidade da bebida, além de fornecer informações sobre o vinho. O conhecimento da procedência garante a sua rastreabilidade.
Texto e foto: reprodução/Canal Rural, com edição NH Notícias
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