Cotidiano

Menino sonha ser engenheiro e cria réplica da Ponte de Guaratuba com brinquedos

A Ponte de Guaratuba, no Litoral do Paraná, é aguardada há mais de 40 anos pela população que reside entre Matinhos e Guaratuba. Há os que nasceram no local e esperam a construção há muito tempo, mas há também quem herdou esse sonho da família. Esse é o caso de Felipe Benvinda Guszaki, de 7 anos, estudante e morador de Guaratuba.

 

O “menino engenheiro”, como é conhecido na região de Caieiras, tem como diversão passar o dia, de longe, observando a construção da grande e emblemática estrutura. É a partir do que Felipe enxerga da areia da praia que ele recria a Ponte de Guaratuba com brinquedos e materiais improvisados. Seja no sofá de casa, numa mesa na sala ou nas areias, Felipe usa a imaginação para criar a réplica, uma espécie de obra de arte infantil com o talento de “gente grande”.

 

“Quando a minha mãe vem trabalhar no restaurante em Caieiras eu fico olhando a construção da ponte de longe e depois faço a mesma criação em casa”, explica o menino. Pequeno em idade, mas gigante em talento, Felipe não esconde a expectativa de ver a construção concluída em 2026 e já avisou a família que a sala de casa abrigará seus brinquedos até que a ponte seja entregue. “Já falta espaço”, diz o menino que sonha ser engenheiro.

 

SONHO DA PONTE DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO

 

“Um sonho que passa de geração a geração”. É assim que relata Renata Benvinda, a mãe do estudante, sobre o talento do filho. Nascida e criada no bairro Caieiras, em Guaratuba, Renata explica que seu pai já esperava há muito tempo a construção da ponte e que, desde então, esse é um sonho da família.

 

“O Felipe sempre foi muito curioso. É uma criança que gosta muito de brincar e quando viu que começou a construção da ponte, ele começou a se empolgar. Ele falava para o meu pai que ia fazer uma réplica da ponte também e aí a gente começou a dar todo o apoio para ele. Compramos os carrinhos que ele diz que precisa e os materiais ele improvisa”, conta a mãe.

 

O menino usa peças de montar, carrinhos e bonecos de brinquedo para recriar a obra, tão aguardada na vida real pelos paranaenses.

 

Texto e foto: reprodução/AENPR, com edição NH Notícias

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