Política

Governador destaca parceria do Paraná com Japão em visita da princesa

O governador Carlos Massa Ratinho Junior se reuniu nessa segunda-feira (9) em Londrina, no Norte do Estado, com a princesa japonesa Kako de Akishino, que cumpre agenda no Brasil, incluindo visitas a quatro cidades do Paraná, em celebração aos 130 anos das relações diplomáticas entre os dois países. Ratinho Junior destacou a grande contribuição da comunidade nipônica no desenvolvimento do Estado e a parceria de décadas entre o Paraná e o Japão.

 

O Estado tem um acordo de irmandade com a província japonesa de Hyogo há 52 anos, que se estende ainda a cidades dos dois estados: Londrina com Nishinomiya, Curitiba com Himeji, Maringá com Kakogawa e Paranaguá com Awaji. Londrina tem ainda acordo de co-irmandade com a cidade de Nago, em Okinawa, e Assis Chateaubriand com a cidade de Shibata, na província de Myagi.

 

O Paraná tem a segunda maior comunidade nipo-brasileira do País, com cerca de 276 mil imigrantes e descendentes, atrás apenas de São Paulo.

 

“O conhecimento que os imigrantes trouxeram na bagagem há mais de um século ajudaram a transformar o Paraná em uma grande potência. No campo da agricultura, especialmente, introduziram técnicas inovadoras que ajudaram a melhorar o cultivo da terra”, afirmou o governador. “A riqueza cultural japonesa se tornou parte da identidade paranaense. A disciplina, o respeito, o senso de coletividade e a valorização das tradições são legados que enriquecem o nosso Estado”.

 

Ratinho Junior salientou, ainda, que a presença japonesa também se reflete na economia, com grandes empresas atuando no Estado, como a Sumitomo, que tem uma fábrica de pneus em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, e Nissin, que está construindo em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, uma planta para a produção de macarrão instantâneo.

 

Além disso, o Estado deve implantar, nos próximos anos, o projeto Ponto Paraná, com estruturas de apoio aos turistas e paranaenses que trafegam nas rodovias que cortam o Estado, ideia baseada no michi no eki, adotado no Japão desde a década de 1990.

 

Texto e foto: reprodução/AENPR, com edição NH Notícias

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