Cotidiano
Empresa de pisos vai investir R$ 70 milhões em nova fábrica no Paraná

O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nessa sexta-feira (24) do lançamento das obras da nova fábrica de pisos laminados da Unilin em Piên, na Região Metropolitana de Curitiba. O investimento planejado pela empresa na unidade é de cerca de R$ 70 milhões.
A previsão é de que o empreendimento seja inaugurado em janeiro de 2026 e produza 10 milhões de metros quadrados de pisos anualmente, funcionando como um hub de atendimento da empresa para toda a América Latina.
Outro fator decisivo para a escolha de Piên para a execução do investimento é a mão de obra local qualificada. Atualmente, a empresa já conta com uma unidade no município, mas pretende dar mais escala à produção e ampliar a gama de produtos com a nova planta.
A atenção que o município tem recebido por parte do Governo do Estado também tem sido um fator para que as empresas invistam na região. Ao todo, são mais de R$ 29 milhões em obras de pavimentação, novas estradas vicinais e outros empreendimentos em execução na cidade. Além disso, um projeto está sendo finalizado para a criação de uma pista marginal e da instalação de terceiras faixas na PR-281, melhorando o acesso ao Distrito Industrial da cidade.
AMPLIAÇÃO
A expansão visa atender uma grande demanda do mercado brasileiro, que cresce acima da média global. Segundo a consultoria Mordor Intelligence, o mercado global de pisos laminados deve crescer 3% ao ano até 2029, enquanto o mercado brasileiro chegar a um crescimento de 14% anual ao final deste mesmo período.
Atualmente, a Unilin tem uma participação de cerca de 40% do mercado de pisos laminados do Brasil. Com o aporte, a empresa pretende ampliar essa fatia e avançar nos mercados de países vizinhos.
A nova planta foi projetada para se alinhar às metas globais de sustentabilidade da Unilin. O piso laminado produzido na unidade utiliza madeira, um recurso renovável que contribui para a retenção de CO2. Além disso, a localização estratégica permitirá a redução das emissões de carbono associadas ao transporte, já que os produtos deixarão de ser importados da Europa.
Texto e foto: reprodução/AENPR, com edição NH Notícias
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