Cotidiano

Dalton Trevisan, o “Vampiro de Curitiba”, morre aos 99 anos

Dalton Trevisan, conhecido como o Vampiro de Curitiba, morreu nessa segunda-feira (9), aos 99 anos. O escritor é considerado um dos principais contistas da literatura brasileira e faleceu de causas naturais, na residência em que morava sozinho na capital paranaense.

 

A agente de Trevisan, Fabiana Faversani, confirmou a morte do contista à Folha de São Paulo. Ainda não há informações se haverá velório ou enterro do escritor.

 

Trevisan recebeu o apelido Vampiro de Curitiba pelo perfil reservado e por raramente conceder entrevistas, fazer aparições públicas e não aceitar ser fotografado.

 

O contista nasceu em 14 de junho de 1925 em Curitiba e sempre morou na capital paranaense, cidade que inspirou Trevisan a criar personagens e universos da maioria dos livros.

 

Trevisan sempre reforçou a importância da capital paranaense em suas produções, em especial, as tramas cotidianas de uma capital, que carrega e preserva as origens provincianas no dia a dia.

 

Em 1959, Novelas Nada Exemplares foi lançado e com essa publicação Trevisan se tornou de forma definitiva reconhecido nacionalmente. A obra rendeu ao contista o Prêmio Jabuti, sendo essa a principal premiação da literatura brasileira.

 

A década de 1960 marcou o lançamento de alguns dos principais livros de Trevisan como Morte na Praça, Cemitério de Elefantes, O Vampiro de Curitiba e A Guerra Conjugal, sendo que esse último foi adaptado para o cinema e exibido na edição de 1975 do Festival de Cannes.

 

Texto e foto: reprodução/RIC.com.br, com edição NH Notícias

Comentários