Agronegócio
Com 5 milhões de toneladas a menos de reserva, preço do milho dispara

Os preços do milho seguem registrando altas expressivas na maior parte das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
No encerramento de fevereiro, o Indicador Esalq/BM&FBovespa (base Campinas – SP) operava na casa dos R$ 87,00/saca de 60 kg.
Segundo pesquisadores do Cepea, os aumentos do milho se devem à maior presença de compradores no mercado spot – onde as transações de compra e venda de ativos são realizadas de forma imediata ou em um prazo muito curto -, a dificuldades logísticas e aos baixos estoques domésticos.
Neste caso, os pesquisadores ressaltam que os estoques brasileiros estão baixos, e nem mesmo o avanço da colheita da safra verão tem elevado a disponibilidade interna.
De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o estoque de passagem no final de janeiro de 2025 foi de apenas 2,1 milhões de toneladas, expressivos 70% inferior ao do ano anterior, quando era de 7,2 milhões de toneladas.
O Cepea é parte do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), unidade da Universidade de São Paulo (USP) e realiza pesquisas sobre a dinâmica de cadeias produtivas e também sobre o funcionamento integrado do agronegócio, o que abrange questões (transversais) de defesa sanitária, políticas comerciais externas e influência de novas tecnologias.
A equipe Cepea calcula periodicamente o PIB do Agronegócio (nacional e de estados), o PIB de cadeias produtivas e, também, índices de exportação do setor.
Texto e foto: reprodução/Canal Rural, com edição NH Notícias
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